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Impactos da Diabetes na visão

O diabetes atinge 422 milhões de pessoas no mundo todo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, são 14 milhões de diabéticos, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF). A doença exige vários cuidados. Um deles é com a visão, pois cerca de 40% das pessoas que sofrem com o diabetes apresentam alterações oftalmológicas, afirma estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Os altos níveis de glicose no sangue podem causar várias doenças oculares, como a retinopatia diabética – que é a mais frequente delas, o glaucoma e a catarata. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira. Hoje, 250 milhões de pessoas sofrem com doenças visuais graves e cegueira no mundo. Destes, 75% poderia ser evitado, por meio de cuidados básicos como exames e consultas médicas, afirma a OMS.

Se você é diabético, é obrigatório dar uma atenção especial à saúde dos seus olhos. Conheça a relação entre diabetes e visão, os sintomas, como diagnosticá-los e quais são os tratamentos mais indicados.

Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma das complicações mais frequentes da diabetes. Essa doença ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e afetam os vasos sanguíneos dos olhos, que se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina. Isto causa a visão embaçada e distorcida, um dos sintomas da doença.

O infográfico abaixo mostra como ocorre a retinopatia diabética:

Fonte: revista Saúde.

Sintomas

Em muitos casos, a retinopatia diabética é assintomática na fase inicial. Os sintomas surgem quando a doença está em nível avançado e o quadro já é considerado grave. Isso ocorre quando o nível de açúcar no sangue é permanentemente alto e a diabetes está descontrolada.

Conheça os sintomas:

  • Dor nos olhos;
  • Sombras ou áreas escuras em parte ou em todo campo de visão;
  • Visão embaçada ou distorcida;
  • Perda de visão central ou periférica;
  • Olhos vermelhos frequentemente;
  • Pontos ou manchas flutuantes no campo de visão;
  • Visão que transita entre borrada e clara;
  • Inchaço do olho;
  • Pressão nos olhos;
  • Visão noturna danificada;
  • Dificuldade em distinguir cores;
  • Perda parcial da visão;
  • Cegueira.

Por isso, é importante ficar muito atento às possíveis complicações do diabetes. Com o diagnóstico precoce, as chances de a retinopatia diabética agravar são muito baixas.

Tratamento

O exame para diagnosticar a retinopatia diabética é realizado por um técnico e o diagnóstico é dado diretamente pelo oftalmologista. O tratamento pode ser feito por meio de remédios, cirurgia ou técnicas com laser, dependendo da avaliação dos danos causados à retina e o estágio em que se encontra a doença. A prática regular de atividades físicas e a adoção de uma dieta balanceada também auxiliam no combate à doença e são indicadas no tratamento.

Infelizmente, a retinopatia diabética não tem cura. Mas, os tratamentos disponíveis podem impedir ou retardar a progressão da cegueira. O acompanhamento e o diagnóstico precoce podem evitar danos mais sérios à saúde dos olhos. Por isso, é essencial controlar o nível de glicose no sangue e a pressão sanguínea de acordo com as orientações do médico. Se você já possui a doença, também pode seguir essas estratégias para evitar ou retardar as consequências da retinopatia.

Mas, lembre-se sempre: é fundamental fazer o monitoramento constante com o oftalmologista para prevenir ou diminuir o impacto da doença. Se perceber quaisquer alterações na visão, procure imediatamente o seu médico.

Com toda a certeza, para os portadores de diabetes, é essencial ficar atento a qualquer alteração na visão. Portanto, mesmo que esteja tudo bem, faça exames periódicos com seu oftalmologista. Isso porque a prevenção e o diagnóstico precoce são as chaves para você não ter danos sérios, como deficiência visual grave e até cegueira, em caso de complicações do diabetes.

Fonte: Phelcom
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